terça-feira, 20 de novembro de 2007

Uma Questão de Cor, Ana Saldanha




De entre as obras recomendadas para leitura, começámos por Uma Questão de Cor, de Ana Saldanha.
Seguem-se algumas notas sobre a autora (fonte: Wikipédia) e os resumos elaborados por alguns alunos da turma.


Ana Saldanha (Porto, 1959 é uma escritora e tradutora portuguesa que possamos situar apenas no domínio da chamada literatura juvenil, embora a maioria dos seus títulos pareça dirigir-se à pré-adolescência e à adolescência.



Formação
Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas (variante de Estudos Portugueses e Ingleses) em 1981, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1992 fez o Mestrado em Literatura Inglesa em Birmingham e em 1999 doutorou-se em Literatura Infantil Inglesa e Teoria da Tradução na Universidade de Glasgow. Ensinou Inglês a portugueses do Porto e Português a ingleses de Birmingham e Glasgow.
Participou e apresentou comunicações em congressos no âmbito da Literatura Infanto-Juvenil.

Prémios
Pela sua obra recebeu vários prémios:
1994- Três semanas com a avó, romance juvenil, Verbo (menção honrosa do Prémio Adolfo Simões Müller)
1995- Círculo imperfeito, romance, Presença (Prémio Cidade de Almada 1994)
Uma questão de cor, romance juvenil, Edinter (recomendado pelo IBBY; seleccionado para as Olimpíadas da Leitura de 1996; finalista do Prémio Unesco de Literatura Infantil e Juvenil em Prol da Tolerância de 1997)


Obras publicadas
1994 - Três semanas com a avó, romance juvenil, Verbo
1995 - Círculo imperfeito, romance, Presença
1995 - Uma questão de cor, romance juvenil, Edinter
1995 - Num reino do norte, Umas férias com música e A caminho de Santiago (série Vamos Viajar), novelas juvenis, Campo das Letras
1996 - Ninguém dá prendas ao Pai Natal, conto infantil, Campo das Letras
1996 - Animais & C.ª (série Vamos Viajar), novela juvenil, Campo das Letras
1997 - Doçura amarga, romance juvenil, Edinter
1997 - Irlanda verde e laranja (série Vamos Viajar), romance juvenil, Campo das Letras
1999 - Cinco tempos, quatro intervalos, novela juvenil, Caminho
2000 - Para o meio da rua, romance juvenil, Caminho
2000 - Reedição de Doçura Amarga
2000 - Inclusão de poemas em Conto estrelas em ti: 17 poetas escrevem para a infância, Campo das Letras
2001 - Como outro qualquer, romance juvenil, Caminho
2001 - Inclusão do conto O Bazar dos Três Vinténs em Contos da Cidade das Pontes, Ambar
2002 - Um gorro vermelho e Um espelho só meu, novelas juvenis de uma nova série, Era uma vez... outra vez, Caminho
2002 - Reedição de Uma questão de cor, Caminho

Traduções (lista selectiva)
1995 - Longo caminho para a liberdade, autobiografia de Nelson Mandela, Campo das Letras
1998 - Uma História da leitura, de Alberto Manguel, Presença
1999 - Histórias assim mesmo, de Rudyard Kipling, Caminho




Profª Carla Augusto


RESUMOS:





1. Arrebatamentos (como controlar)

Tudo começou quando a Nina não queria ir jantar porque estava a acabar a sua paciência.
A mãe, muito sorrateiramente, entrou no quarto dela e ralhou por ela não ir jantar e por não ter feito os trabalhos de casa.
A mãe começou a culpar o pai por lhe ter dado um computador mas, na verdade, a culpa era dos dois, pois a prenda também foi dos dois.
Nina conta a história de, antes do Natal, já estar a perguntar aos pais o que ia receber e dos convites para estudar informática que tinha recebido antes de abrir os presentes.
O pai mandou a Nina fazer os trabalhos de casa, não havia jantar para ninguém mas, a mãe, achando que podia ficar para depois, disse que tinham de ir jantar.

2. Doença (diagnóstico de)

Eram sete e meia da manhã e o pai e a mãe já andavam a correr de um lado para o outro. Nina tentando fazer com que os pais tivessem pena dela rastejou para fora da cama e cambaleou até à porta, quand viu a mãe muito aflita. Nina pergunta à mãe o que se passava, ela não queria dizer, mas Nina insistiu tanto que a mãe acabou por dizer que a avó Olga estava no hospital. Tinha tido um ataque de coração.
O pai saiu para o hospital para ver a avó e Nina ficara em casa com a mãe e o primo Daniel.
Mais tarde o pai chega a casa muito zangado por os médicos não o deixarem ver a avó, nem diziam o estado dela, se estava bem ou mal!
Um tempo depois, o avô foi ao hospital. Já o deixaram entrar para ver a avó. A avó parecia bem e ficaram todos muito aliviados.

DANIELA VAZ

“Arrebatamentos (como controlar)”

A mãe de Nina descobriu que a filha levava muito tempo a jogar computador.
Um dia chamou Nina para jantar, mas esta não havia meio de descer. O jantar arrefecia. A mãe fez queixas de Nina ao pai. O pai não valorizou a situação, talvez porque fosse técnico informático. Enquanto Nina tentava saber junto da mãe qual seria a sua prenda de natal, o seu pai foi-lhe arranjar o computador, acabou-lhe a paciência. Nina ouviu a mãe comentar que o primo Daniel viria morar para sua casa e que iria dormir no escritório. A mãe obrigou Nina a ir acabar os trabalhos de matemática, mas, Nina teimosamente não os fez.

Ana Rita Monteiro

Diagnostico de…

A Nina acordou com o barulho que os pais faziam. O pai ia para o hospital para ver o que se passava com a mãe, e tranquilizou a filha.
A avó de Nina estava nos cuidados intensivos e quando o pai quis saber o que aconteceu com a mãe, ele foi mal tratado.
Lá em casa estava tudo mal, o pai estava a armar-se em racista e o Daniel não gostava. O avô consegue finalmente ir visitar a sua mulher e no final o pai ensinou a Nina a usar a base de dados.


Rafael Agua

“Doença(diagnóstico de)”


Eram sete da manhã e os pais de Nina já estavam a fazer barulho. Nina com o barulho que os pais faziam acordou, levantou-se da cama e foi a correr perguntar à mãe o que se passava. A mãe mandou-a para a cama, mas Nina insistiu e a mãe disse-lhe que a avó tinha ido para o hospital, mas para não se preocupar, porque estava tudo bem.
Depois, o pai foi ter com o avô Gerard ao hospital, onde foram tratados como ciganos ou como cães, como tinha dito o pai. O pai começou a criticar o hospital, mas a mãe disse-lhe que ele sabia que não era assim e que o hospital tinha muito boa reputação. Já lá para a noite, os médicos deram autorização ao avô Gerard para ver a avó.
Já em casa, todos suspiravam de alivio.
Nina, foi para a sala ver televisão, com o som no máximo, só para incomodar o seu primo Dany.
Dany, como resposta, levantou-se do sofá com ar de intelectual.

“Estupidez (como contornar a)”


Nina observava a conversa entre o seu primo Daniel, e o seu amigo Vítor. Ela não queria acreditar, que um amigo seu agisse daquela forma, só pela outra pessoa ser de cor diferente.
De imediato, Nina chamou a atenção de Vítor porque não gostou da forma como este tratou o seu primo.
O primeiro dia de aulas do seu primo não foi um grande sucesso.
Alguns amigos da Nina, fizeram várias perguntas acerca do seu primo e também alguns comentários desagradáveis.
Os comentários eram relacionados com a sua altura, a sua nacionalidade e principalmente pele sua cor.
Até a sua professora de história, fez alguns comentários, sobre o Daniel e a Nina não gostou nada.
Como respondeu à professora, foi ao conselho directivo, para falar com o professor Rodrigo, a quem pediu desculpa.
Nina, quando estava acompanhada pelo seu primo, estava constantemente a aborrecer-se com os outras porque, elas não o aceitavam na sociedade, por ser de cor.
Mas o que mais impressionou nina, foi o seu primo não dar resposta aos comentários que recebia por parte dos outros.
O seu primo Daniel, achava que não valia a pena falar, porque as pessoas não mudavam a sua maneira de pensar.

Catarina Torrão

Inferno (uma descida ao)

Nina estava aflita para ir à casa-de-banho, mas não pôde, pois Daniel encontrava-se lá dentro, fechado e agarrado ao telefone à quase uma hora. Daniel não queria revelar a Nina a pessoa com quem estava a falar e sobre o quê, deixando Nina cheia de curiosidade. O Daniel não aceitou o convite dado pelo Vítor a Nina e a Daniel, pois Vítor foi muito rude para ambos. Nina bem tenta convencer Daniel a ir, mas ele recusa-se. Quando Nina estava prestes a entrar no restaurante Inferno, onde se iria realizar a festa do Vítor, festa essa em que Daniel e Nina estavam convidados, chega Daniel que é logo recebido por um enorme pedido de desculpas de Vítor. Daniel aceita e tornam-se bons amigos, o que preocupa Nina, que ficou com medo de perder toda a atenção que Vítor lhe dava. A festa foi o máximo, tanto para Nina, que adorou a comida, a música e o diabo por quem foi escolhida, tanto para Daniel, que fez novos amigos e interagiu muito com as amigas de Nina. Mais tarde, Nina descobriu que quem tinha convencido Daniel a ir à festa, tinha sido a avó Olga.


Criancices (o que fazer em casos de ataques de)

Chegou o primo Daniel mais a sua mãe, a tia Lizbeth. A tia Liz era estrangeira e não falava português correcto, ainda por cima era fanática por bolachas, falando com a boca cheia nada se percebia. O primo Daniel era outra coisa, quase nunca dirigia a palavra a Nina e quando dirigia, era arrogante. O Daniel foi ver o quarto que lhe era destinado e como o que ele queria mais era voltar para casa e não ter que viver em casa de Nina, ele simulou um grande ataque de espirros e afirmou que tinha asma e não poderia viver num quarto cheio de livros. A tia Liz disse que eram só uns problemas respiratórios e a questão passou para Nina. Ou ela cedia o seu quarto ao primo ou ele ir-se-ia embora. Não é que ela se importasse, mas se recusasse a família iria olhar para ela com outros olhos. O que fazer?
Bocas (quando mandar) -ResumoNa turma de Nina, há um rapaz chamado Vítor. Ele é um daqueles rapazes que é bom em tudo. Segundo a avó de Nina, ele engraça com ela, mas ela não acha piada nenhuma. É Nina isto, Nina aquilo. Um verdadeiro chato. Mas tirando isso ele é um bom amigo e está sempre lá quando é preciso.Entretanto, Nina estava no quarto a jogar uns jogos de computador que o Vítor lhe tinha emprestado quando chegou a avó de Nina. Começam a falar e, a meio da conversa, Nina repara que a avó começa a ficar pálida. Podia impressão dela, mas toda a família achava o mesmo. Com tudo isto, faltava cada vez menos tempo para o primo Daniel chegar.


Cláudio Lopes

Herói (breve história de um)


O telefone começou a tocar e era para Nina, mas o telefonema era anónimo.
Nina, como não sabia quem era, queria desligar, mas depois veio a descobrir que era o Vítor, para a convidar a ir à festa dele no restaurante “Inferno”, mas ela disse que primeiro tinha de pensar. Quando voltou à sala estavam todos com um ar esquisito, porque já tinham aborrecido demasiado a avó.
Passado algum tempo, Nina tentou falar com o pai para que ele a deixasse ir à festa. Em vez disso foi julgada pelo comportamento que teve.

Ricardo Mendes

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