segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Uma carta a Ana Saldanha


Uma carta a Ana Saldanha

“Senhora Dona” Ana Saldanha:

Eu creio que a senhora escreve muito bem, a sério, gostei bastante do livro “Uma Questão de Cor”, tem um significado profundo, e nós apegamo-nos às personagens. O livro até tem algum humor, podia ter mais um bocadinho, mas não em exagero pois, assim, a moral da história iria perder um pouco o seu significado.
Eu até lhe posso dizer o que achei das personagens: a minha preferida foi a avó Olga porque tinha sempre a voz da razão do lado dela, era muito engraçado e moderna de mais para uma avó; a seguir vem a Nina, altamente convencida, também muito engraçada e, quando se enervava, era uma fera, simplesmente magnífica e, por último, a minha terceira personagem preferida foi sem dúvida, o pai de Nina. Adorei a personagem por causa das suas oscilações de humor, da maneira como tirava o maço de cigarros e como desobedecia à mãe.
A senhora Ana é uma escritora nata. Felicidades!


Cláudio Lopes
Carta para Ana Saldanha

Olá! Eu gostei muito de ler o seu livro porque retratava muitos factos reais, como por exemplo o racismo!
Gostei da forma como abordou o tema de racismo, dizendo, de uma certa forma, que não era correcto, que estava errado excluírmos as outras pessoas por serem de cor.
Gostei das personagens, da forma simples como abordou certos temas, de maneira a que seja fácil entender a história.
Só há um senão, é a forma como passa de um capítulo para o outro, isso baralhou-me um bocadinho, porque tão depressa falava de uma coisa como de outra. Certas vezes, tive que voltar a ler para perceber a história.
Mas foi um livro fácil de ler, não tinha palavras muito “caras”, não era aborrecido porque tinha certas partes engraçadas....foi um dos melhores livros que já li!!!!
Espero que continue a escrever porque tem jeito, imaginação e (mesmo assim) fala de temas interessantes.
Daniela Vaz
“Uma carta a Ana Saldanha … :)”
Olá…!
Os aspectos que mais me agradaram foram o facto de falar das coisas normais do dia-a-dia …
Fala quando e onde devemos reagir a provocações, o que fazer nas coisas da estupidez, entre outras.
O livro foi
o mais interessante que li até hoje, embora não tenha lido muitos, mas aposto que nenhum é tão interessante como este.
Eu gostei muito, mas mesmo muito de o ler, não tinha palavras complicadas, e interessei-me muito por ele. Digamos que me fascinou.
Eu aconselhava este livro a todos os meus amigos, e mesmo que não conhecesse aconselhava, aconselhava aos meus pais, avós, a toda a gente da família, da minha e da dos outros.
Eu estou encantada com este livro, ajudou-me a pensar antes de fazer ou dizer provocações.
Espero que continue a escrever livros assim, porque é assim que eu gosto deles.
Não houve nada que eu não gostasse no livro.
Espero um dia vir a conhecê-la.
Beijinhos e Felicidades da Cátia Malaquias.

1 comentário:

Anónimo disse...

Texto muito bem estruturado. O Cláudio tem um vocabulário muito rico, e quando quer tem as palavras certas. Se fosse eu a escrever uma carta para a "Senhora Dona" Ana Saldanha diria o mesmo, eu adorei o livro, não era muito dificil de ler, e isso para mim é muito importante. Palavras simples e claras ajudam muito na leitura, e depois sim, depois e ter mais prática na leitura podem vir palavras complicadas, porque sem palavras complicadas não somos ninguém.
Acho que o Cláudio tem uma maneira de ser muito "esquisita", não sei descrever, sente-se muito á vontade com as pessoas o que faz dele esquisito. Mas eu não estou aqui para falar do Cláudio, apenas da carta para a escritora. Escolheu as palavras certas.
Já disse tudo o que tinha a dizer.
Beijinhos.